sábado, 17 de março de 2012

Adelson nega pressão do governador e diz que nunca revelou o teor da conversa


"Nunca expressei porque são coisas sigilosas. Não houve pressão de forma alguma", assegura

Provocado pelo repórter Eron Ribeiro, o deputado estadual Adelson Barreto (PSB) não confirmou a informação que, no dia da eleição para a presidência da Mesa da Assembleia Legislativa, o governador Marcelo Déda (PT), por telefone, o pressionou para não votar na deputada estadual Angélica Guimarães (PSC). A informação foi dada pelo radialista Gilmar Carvalho, assegurando que Déda chegou a dizer a Adelson que, se ele votasse em Angélica, teria nele não apenas um adversário político, mas um inimigo pessoal.

"Entendo que determinadas coisas, a gente não deve estar colocando publicamente. De repente, eu telefono para você para falar de um assunto sigiloso, e não é justo que você pegue essa ligação minha e saia espalhando por aí. Foi uma conversa que tivemos de governador para deputado. Agora, o teor da conversa, eu nunca revelei. Nunca expressei porque são coisas sigilosas. Não houve pressão de forma alguma. O governador não me pressionou. Ele entende que sou deputado e tenho legitimidade para votar na minha casa", disse Adelson Barreto.

O que revelou o então deputado Gilmar Carvalho (PR) no programa Jornal da Ilha, no dia 1º de março, na Ilha FM:

"Ele falou duro com Adelson: ‘quero que você venha, agora, no meu gabinete'. Quando Adelson explicou que nunca deixou de cumprir um compromisso e votaria em Angélica, o governador disse: ‘se votar deste jeito, você não vai ter em Marcelo Déda um adversário, mas um inimigo pessoal'. E eu que pensei que o ditador fosse João Alves", comentou Gilmar.
Fonte: Universo Político

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