Nem o mais fanático ferrarista esperaria por uma vitória de Alonso, mesmo em uma corrida cheia de alternativas como a de hoje. Com uma chuva daquelas - para variar - a corrida foi interrompida por mais de meia hora, assim como já havia ocorrido em 2009, só que dessa vez ela foi até o fim. E Alonso, que durante o "intervalo forçado" falou não querer a continuação da prova e já considerava seu quinto lugar algo épico, foi o mais beneficiado com o retorno. Ele e Perez, que terminou em uma não menos épica segunda posição, que só não virou vitória por causa de um erro a poucas voltas do final. Peter Sauber chorou após a bandeira quadriculada, assim como o engenheiro de Fernando. Isso demonstra bem como o resultado de ambos foi especial. Vamos aos outros destaques:
Bruno Senna: O brasileiro começou muito mal a prova e chegou a ocupar as últimas posições. Depois de várias decisões acertadas nos pit stops, Senna deu um salto e conseguiu marcar mais pontos que toda a Williams em 2011. Seus oito pontos são um feito e tanto para um carro que é bom, mas nem de longe é o sexto colocado.
Massa, Grosjean: Os dois estão juntos aqui por eu achar que o problema deles é psicológico. O francês, até agora, sempre larga bem mas não consegue manter seu carro por mais de cinco voltas correndo. Já o brasileiro, reconhecidamente com abalos mentais, sofreu uma de suas maiores humilhações automobilísticas hoje. Em duas corridas, zero pontos. Alonso tem trinta e cinco. Não dá para ficar normal.
"Chuva todo ano?": É preciso que Bernie Ecclestone reveja essa história de marcar a corrida da Malásia sempre para o final da tarde. Todo ano chove, todo ano a corrida é interrompida. Não adianta vir com a história que o povo gosta de chuva ou que o horário é bom para a Europa. Nâo dá para parar a prova no meio toda vez pelo mesmo motivo, simples assim.
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